A Peugeot decidiu adiar a comercialização do 5008, prevista para meados de Março, para o começo de Junho. Uma decisão sempre complexa mas que se ficou a dever a duas razões… uma boa e uma má.

A boa é o enorme sucesso que o "irmão" mais pequeno, o 3008 vem conhecendo, com as encomendas a ultrapassarem a capacidade de produção instalada, que numa fase inicial era de 742 unidades diárias e que entretanto já subiu para 800. O que vai significar um período de espera para os novos clientes do SUV mais pequeno da marca francesa, tendo-a levado a suspender a "entrada em funções" da variante de sete lugares, o 5008, que quando "entrar" em produção na Primavera vai fazer com que este número suba para as 1000 unidades produzidas por dia.

"Após o lançamento do 3008, recebemos mais de 35 mil encomendas de França e mais de 80 mil do resto da Europa", revelou o director comercial da marca para França, Guillaume Couzy. "Para não aumentar os prazos de entrega e deixar os nossos clientes insatisfeitos, decidimos adiar o lançamento do 5008, inicialmente previsto para a segunda quinze de Março, para o início de Junho". Quando 

Mas houve também outra razão, menos boa, que está a atrapalhar a produção, tanto do 3008 como do 5008: um incêndio numa fábrica de um dos fornecedores da Peugeot, a Recticel, parou o fornecimento das peles sintéticas utilizadas nos painéis das portas e dos "tabliers" precisamente daqueles dois modelos…

Mesmo tendo sido adiado o início da sua produção, a Peugeot anuncia que o 5008 estará na mesma "presente" nas suas concessões a partir da segunda quinzena de Março, para os clientes que pretendam encomendá-lo. Aliás, o site da marca já disponibiliza algumas informações sobre este modelo que, de monovolume típico, se metamorfoseou em SUV de sete lugares.

Recorde-se que a apresentação mundial à comunicação social deste Peugeot 5008 vai decorrer em Portugal entre o meado de Fevereiro e o início de Março, num evento que vai trazer ao nosso país cerca de 600 jornalistas que poderão testar o novo SUV da marca do leão num percurso que foi desenhado entre Lisboa e a Serra da Arrábida.